Fantasma do iPhone acaba em tablóides britânicos
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Tablóides britânicos como o “Daily Mail” ou o “The Sun” são, ou deveriam ser, bem conhecidos como fontes nada confiáveis de notícias. De fofocas e escândalos a abordagens nada sérias do paranormal e ufologia, a estes veículos interessa mais a polêmica, seja ela verdadeira ou não, do que a credibilidade.
Ainda assim a mais recente barrigada destes desperdícios de papel e tinta é impressionante.
Ao contrário do que os tablóides noticiaram, poucos levaram a imagem a sério, incluindo aí parapsicólogos e defensores de fantasmas. E foi um destes sites online que logo indicou que a imagem do fantasma era parte de um aplicativo gratuito para o iPhone que insere fantasmas automaticamente em qualquer foto.
É o “Ghost Capture“:
Você pode encontrar o menino fantasma na série de espectros que podem ser inseridos em um clique no celular? Ironicamente, os autores do programa são a companhia chamada “Ghosts Don’t Exist“, ou “Fantasmas Não Existem“.
Tudo indica que alguém simplesmente utilizou o aplicativo para inserir o fantasma nas imagens da demolição da escola. Mas quem? Descoberta a fraude, o operário Fores diz ao jornal local que:
“Durante a demolição alguns de nós estávamos tomando e trocando fotos enquanto montávamos um portifólio do trabalho. Uma das pessoas deve ter me enviado a foto, e eu não notei [o fantasma] até que fossem baixadas para o computador. Eu pensei que fosse autêntica”.
Realmente, o celular que Fores exibe não é um iPhone, mas é interessante notar como o pequeno e conveniente detalhe de que não foi ele a capturar a imagem, e de que nem parece saber quem realmente tirou a foto — e fraudou a imagem — surge apenas agora.
“Eu fiquei incomodado”, conta Fores. Certo.
Vale notar que há vários outros aplicativos para inserir todo tipo de imagens em fotos, de mais fantasmas, como o GhostCam, até discos voadores. Alguns exemplos: UFO Prank, UFO Sightings e UFO camera. Para quem duvidava que estas fraudes automáticas algum dia conseguissem confundir alguma pessoa…
Sempre há os tablóides britânicos para testar os limites da credulidade.Via Ceticismo Aberto.